sexta-feira, 23 de julho de 2010

PROJETO: EU TAMBÉM APRENDO COM A COPA!

Projeto aplicado na EEB Tancredo de Almeida Neves - Garuva/SC
Série 4ª "3" Vespertino

Língua Portuguesa
Sugestões de textos
- A invenção do futebol, Ricardo Silvestrin
- Do capotão ao poliuretano, revista Veja
- Prosa com o verdadeiro torcedor, Mauricio de Sousa
-... Pimba na gorduchinha! Biblioteca do escoteiro mirim - Pequeno dicionário do futebol, Alcy Linhares

Leitura compartilhada
- A bomba relógio, Marcio Trigo
- O futebol, René Goscinny

Referências
Cipriano, Lucia Helena Ribeiro. Linhas &entrelinhas: 4º ano/ Lucia Helena Ribeiro, Cipriano, Maria Otilia Leite Wandresen; ilustrações Adilson Farias...[et al.]. – 3.ed. Curitiba: Ed . Positivo;2008.

Matemática - Medida de tempo e medida de comprimento
                     - Simetria e perímetro
                     - Gráfico / tabela
                     - Estimativas, probabilidade e possibilidades

História e geografia  - Mapa mundi
                                   - Costumes e cultura dos países da África do Sul;
                                   - Hino nacional


Artes  - Releitura da obra de Portinari – O futebol
           - Confecção da mascote. (será aplicado com o professor regente)


Educação-física - Todas as atividades relacionadas a medidas, tabelas, probabilidade, pênalti e competição de jogos, serão executadas juntamente com o professor de Ed. Física .
Neste momento, trabalhamos simetria, vértice ...

Mascote

Sábado Cultural
Organizando os trabalhos realizados no projeto
Construção das bandeiras para o tabela dos jogos



Construção do CAMPO DE PECA

Explorando perímetro, medidas de comprimento, racicinio lógico e o aprender brincando.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Projeto - Um resgate de cultura, com os contos de Pedro Malasartes.

Justificativa

Vivemos hoje em uma sociedade em que a comunicação por meio da linguagem fica cada dia, mais intensa e complexa. Língua e linguagem estão em toda parte: nas conversas do dia a dia, nos ambientes de trabalho, nos programas de televisão, nos cartazes das ruas, nos jornais, na internet, etc. Assim, em nosso cotidiano, estamos cercados de diferentes formas de linguagem verbal ou não verbal que se inter-relacionam nas diversas situações de comunicação e interação que vivenciamos.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa abordam a necessidade de desenvolvimento linguístico do ser humano.

“O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir há todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.” (in Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Rio de janeiro: DP&A, 2000)

Com base nesta proposta de ensino e aprendizagem sob a ótica da teoria dos gêneros textuais incorporada aos PCN’s, a prática de ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros textuais se mostra uma importante ferramenta para a construção de conhecimentos relativos às manifestações reais da linguagem em nossas relações nas atividades sociais.

Contudo, o conto foi o gênero escolhido, por entendermos que, de maneira geral, ele costuma ser familiar às crianças mesmo antes da fase escolar, não só em sua modalidade escrita, mas também oral, além de tratar de histórias curtas e envolventes, que trabalham o fascínio, a imaginação e a emoção, a partir de fatos que podem fazer parte do real. Nesse projeto, o objetivo é trabalhar essas obras de maneira criativa e motivadora, como contribuição para despertar o prazer de ler e compreender, servindo de auxílio necessário à aprendizagem do aluno, desde a decodificação do texto até a ampliação gradativa de seu amadurecimento e conhecimento de mundo, tornando-o um leitor proficiente.

Desta forma, pode-se afirmar, portanto, que a leitura de contos amplia o universo mágico das crianças e estimula sua criatividade. Além disso, a análise dos contos propicia o pensamento crítico, fornece elementos para discussões que proporcionam o desenvolvimento de valores éticos e estéticos.

Objetivos Gerais

- Valorizar a leitura como forma de aquisição de conhecimento, lazer e desfrutá-la esteticamente;
- Utilizar adequadamente as diferentes linguagens em diversas situações de comunicação;
- Adequar o seu texto (oral/escrito) ao registro formal e informal, de acordo com as diferentes situações de uso;
- Conhecer e respeitar as variantes do português padrão por meio da observação do gênero e da situação de produção em que ele é apresentado;
- Conhecer os aspectos linguísticos e ortográficos que regem a Língua Português e refletir sobre eles;
- Expressar seus sentimentos e suas ideias fazendo uso da linguagem;
- Ouvir e respeitar outras opiniões, reconhecendo e valorizando a produção de conhecimento em contextos diferentes dos seus;
- Construir argumentos a fim de melhor expor suas opiniões.

Objetivos Específicos

- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto;
- Inferir afirmação explicita no texto narrativo;
- Estabelecer relação entre a estrutura do gênero e o conteúdo temático;
- Utilizar a leitura com diferentes propósitos referentes aos contos de Pedro Malasartes;
- Selecionar textos e livros para ler em função de seus objetivos;
- Escrever textos considerando as características do gênero;
- Fazer uso da revisão durante e no final da produção;
- Utilizar o travessão e dois pontos nos diferentes gêneros textuais, apreciando o valor estético dos textos;
- Construir regras ortográficas preocupando-se com a grafia correta das palavras;
- Perceber a função dos conectivos na organização dos gêneros;
- Identificar os fatores de coesão e coerência nos textos;
- Proceder a antecipações em relação ao conteúdo da leitura, apoiando-se nos indicadores do texto: desenho, título, portador, etc.
- Estabelecer relação de causa e conseqüência em fatos contidos em textos narrativos;
- Reconhecer no texto, o sentido decorrente do emprego intencional e repetido de palavras e ou expressões;
- Descrever personagens quanto ás características físicas e psicológicas de acordo com o texto, utilizando os adjetivos para caracterizá-los;
- Escrever textos considerando a sua função comunicativa;
- Localizar informações explicita e implícita no texto;
- Produzir texto narrativo mantendo a coerência como tempo verbal;
- Utilizar os advérbios em suas produções de textos considerando o contexto;
- Inferir afirmação implícita e explicita em texto de propaganda, notícia; texto poético e de opinião;
- Ler e estabelecer função comunicativa aos contos de Pedro Malasartes;
- Construir Baú Pedro Malasartes (dvds, livros e diário).

Referencial teórico
(...)
Conforme os PCNs.

A leitura é um processo o qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significados do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc. não se trata simplesmente se extrair informações da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade, que implica, necessariamente, compreensão na quais os sentidos começam a ser construídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatara que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. É o uso desses procedimentos que permite controlar o que vai sendo lido, tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a compreensão, buscar no texto a comprovação das suposições feitas, etc. (PCN –p.53-54).

(...)

Contudo, as histórias próprias da literatura popular oral estão presentes em todas as culturas. E são transmitidas de geração em geração, como parte de uma herança cultural. Com o tempo, essas narrativas vão sendo recopiladas por estudiosos e pesquisadores, que as registram por escrito. Por tudo isso, tais histórias multiplicam-se em varias versões.


Avaliação

A avaliação tem como finalidade o desenvolvimento da capacidade e os trabalhos com diferente objetivos dão conhecimento, requerendo uma constante análise e interpretação dos aspectos quantitativos e qualitativos resultantes do processo de ensino aprendizagem.

Como professor, o processo avaliativo como uma forma de avaliar, também a nossa prática.

Em qualquer etapa da avaliação, o registro constante e sistemático dos resultados dos alunos é o documento indispensável para garantir a eficácia dessa pratica.

Nos anos iniciais, é fundamental que o aluno perceba o resultado da avaliação como um desafio a ser superado.

Para Cipriano Luckese “a avaliação é um instrumento auxiliar da melhoria dos resultados” (Prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.Col.Estudos e Pesquisas,44)

Contudo, as atividades vão desde a verificação dos conhecimentos linguísticos (como leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais), ate a produção de texto (individual e duplas), pesquisas, atividades e estudos desencadeados pela leitura extraclasse, apresentação de contação de historias exposições, portfólios, construção e visitação do blog (marianabauer32.blaspot.com/) e etc..

Todas as atividades serão de permanente avaliação, considerando-se que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades propostas e realizadas atingiram ou não o objetivo de aprendizagem. Nesse sentido uma exposição oral pode ser avaliada e prescinde de correção gramática.

Para que isso se efetue, o propósito é cativar os alunos para leitura, promovendo roda de leituras, dispondo acervo de contos variados referente ao projeto, história em quadrinhos, revistas, recorte de jornais (reportagem) entre outros.

Desta forma, enfatizar na prática de produção a integração entre os sujeitos da interlocução (quem escreve, para quem escrever e quem lê), bem como a natureza e o meio em que o texto circula. Sendo estes produzidos pelos alunos, quer produções coletivas ou individuais, sendo expostos no mural da escola, a fim de que todos possam observar-los, lê-los e comentá-los.

O trabalho ortográfico será desenvolvido de forma coletiva, em pequenos grupos, duplas ou individualmente, conforme o rendimento dos conteúdos.

É importante ressaltar que o aprendizado da ortografia não se esgota, e por isso exige investigação permanente. Relembrando que o aprendizado estará sempre relacionado à produção de texto, pelos alunos.

Assim, levá-los a refletir sobre a forma como a língua escrita se organiza e se articula para produzir diferentes significados, tanto na análise dos textos lidos como na produção de seus próprios textos.

Contudo, espera-se o conhecimento e as estratégias de aprendizagem, ajude o aluno a rever seu modo de estudar e de se apropriar do conhecimento. Tornando-se crítico em relação ao próprio desempenho, identificando não só dificuldades, mas talentos e potencializando, precisando estar sempre presente na rotina escolar, tanto nos momentos formais quanto informais.

O objetivo é oferecer ao aluno a oportunidade de refletir sobre o próprio desempenho e de comprometer-se com iniciativas para aprimorá-las.



Releitura do texto de Ziraldo - Um sorriso chamado Luiz em homenagem a Diretora da escola

EEB Carmen Seara Leite - Garuva/SC - 07/2010
Atividade realizada com a 2ª ano do ensino funfamental de nove anos. 

Tendo como objetivo transferir o conhecimento da leitura, para o cotidiano do educando, tornando assim, a leitura prazerosa e com objetivo relevante, (neste caso o aniversário da diretora da escola).

Era uma vez um sorriso que se chamava ROSELIII
 
Roseli era sorriso sempre sob o sol ou sob a chuva, fosse festa de espanhol,
casamento de viúva ou tremendo temporal
Uns ssssssssss bem sussurados um silenciosa zzzzzzz e uns xxxxxxx bem tricotados 
Roseli era um sorriso PROFISSIONAL!!
Era só chegar à escola ou em qualquer lugar em Garuva,
que a gente dava de cara com o sorriso Roseli.

 
E olhe ela se abrindo para a escola, sendo uma Roseliiiii para os professores, funcionários e alunos.

Sorri para cada criança!!!Sorri para cada amigo!
Sorri para as cozinheiras, serventes e merendeiras.
Sorri para cada conselho (que parecia verdade)!
 E prometia sucesso, saúde e felicidade.
Sorriso tem que ser dado. Todos nós damos sorrisos para não estarmos sós.
Só que a Roseli não dava nada, era puro “venha em nós”.
A Roseli não ria de graça. Vai ver não sabia ser outra coisa, tadinha?
Todos sorriam pra ela, e viviam sempre a pedir!
Um dia Roseli acordou com o coração gelado, sem nenhum brilho nos lábios.
Quer dizer: todo apagado!
Tem dias que isso acontece. Roseli descobriu: “Não estou bem.
Sou sorriso o tempo todo, mas não rio pra ninguém!”
A Roseli se olhou no espelho,
e o espelho refletia (como todo espelho faz) uma Roseli que era o contrario.
Que susto que a Roseli levou ( e era apenas mais um dia!) ao descobrir que podia ser muito mais que uma Roseliiiiii...
Foi uma bela descoberta: mais que ser sorriso Roseli era DIRETORA.
O susto até que valeu. O espelho – velho mágico! – refletia agora uma Roseli que havia descoberto que podia ser feliz.
É assim, preste atenção: hoje, andando por aí,
se ela encontra algum amigo ou alguém que queira bem,
Roseli se desmancha em carinho: tem hora que ela é sorriso...
...tem hora que ela é beijinho!

E agora, cheio de amigos, Roseli anda feliz pra chuchu:
Quando está sorrindo é Roseliiii, quando vira beijinho é
DIRETORA ROSELI!!!